Outro dia, enquanto cortava os cabelos, ouvia vários comentários sobre o casamento real, que aconteceu no final do mês de abril, deste ano, entre o filho da Princesa Diana e do Príncipe Charles, Príncipe William, e a plebeia Kate Middleton. Diante de tudo aquilo, fiquei pensando por que tamanha repercussão sobre um casamento, apesar de que o planeta inteiro o acompanharia, e esse seria um evento cujos mais preguiçosos artistas sairiam da cama mais cedo para conferir o matrimônio do ano, da, então, Princesa Catherine William de Gale e seu Príncipe. Eu, como mulher, e exímia romântica, também não poderia deixar de falar sobre o acontecimento, mesmo com toda a estafa de notícias que o casamento nos proporcionou.
Então a conclusão é que todo aquele alvoroço e curiosidade não passavam de esperança. O fato é que as pessoas ainda alimentam o sonho do príncipe e princesa encantados das histórias que ouviam na infância. Mulheres querem seus príncipes, homens, suas princesas... As mulheres sonham com casamentos divinos, o dia em que elas se tornarão o conto de fadas de que suas mães falavam e seus homens tornem-se cavalheiros impecáveis, que se preocupem em perguntar à companheira se ela está feliz. Homens sonham com mulheres delicadas, de estirpe, porém simples, bem educadas - nobres plebeias. Pessoas que nem precisam ser tão belas, mas que sejam alegres, dispostas, joviais, como passou a imagem do mais novo casal real.
Assim, o mundo se moderniza, as pessoas mudam, as relações se diversificam, até discutem-se leis que diminuam, e têm o intuito de abolir a discriminação homoafetiva, mas a questão continua a mesma: a eterna busca pelo amor, pelo que ele tem de mais real, sentimento que para sempre fará parte do cotidiano, da vida, dos homens. E enquanto majestades trocam alianças, a história se renova, fica a essência do ser humano, o desejo de viver plenamente o amor.
Por Helen de Sousa
LINK: http://www.youtube.com/watch?v=9V5lOiQfPAo
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