segunda-feira, 18 de maio de 2009

Aos trinta... 18 de maio de 2009


Em meio à noite de comemoração dos meus trinta anos, penso em tudo o que sempre quis ser e em tudo o que imaginei que teria... Sinto saudade do meu companheiro que está longe, mas que tem o jeito certo de estar sempre junto a mim, a cada canção. Do nosso amor que nunca vai ser capaz. Beijo o meu filho com tanto amor que poderia sufocar qualquer um que não acreditasse mesmo que isso exista. Não me deixo conhecer pelos tantos seres que se aproximam, para me amar, para me conquistar, para me usurpar... Sou fiel aos meus sentimentos, instintos, prazeres... O meu beijo não tem amor. Pobres daqueles que não souberam me levar pra dentro de si. Tenho orgulho daquela que voou de longe para mim. Não peço mais benção à minha mãe, estamos mais próximas como pouco antes de eu partir. Recebo mensagens ao telefone que me derretem a alma, dentre elas o engano de um grande amor para outro grande novo amor. Desejo o amigo. Tenho sede de vida. Louvo aos céus. Dou muita risada. Vejo seu rosto e gostaria que fosse os tantos outros que não saem da minha mente, dos meus sonhos. Queria que você fosse, nessa sua perfeição, aquele com quem vejo um futuro, aquele a quem amo. Tomo um Chandon. Beijo com volúpia. Não me engano em seu desengano. Não sei seguir acompanhada de você. Aprendi a sentir-me mais feliz assim. Ouço jazz. Ouço funk. Sou eu mesma e aquela que você nunca quis saber quem era. Continuo a mesma fera. Tenho mais sono e cansaço nesses dias. Nunca quis perdão. Quero você sempre por perto quando não me quer tão íntima. Preciso de um pouco mais de calma, de cama, de gana...

Por Helen de Sousa_18mai09