sábado, 29 de outubro de 2016

Como não ser uma boa filha

Bom, há muito tempo não faço uma postagem por aqui, resolvi retomar minhas sinceras inquietações. 
Essa coisa de rede social acaba tomando nosso tempo e como lá temos "seguidores" em número absurdamente maior do que aqui, aí parece que o ego fala mais alto e queremos sempre estar em evidência por lá.
Há um tempo tenho pensado em voltar e retomar um projeto antigo de escrever minhas memórias diariamente, para futuramente ficar registrado o que fui, o que senti, pelo que passei e como vi o mundo do lado de cá, enquanto aqui estive. Faltou paciência, faltou tempo, faltou dedicação, faltou entusiasmo. Porém, esta semana decidi voltar a escrever no meu blog, agora com mais detalhes, rotineiramente e mais à vontade para me expor de verdade!

Como não lembro de onde parei, vou começar por uma gama de mudanças que ocorreram na minha vida até aqui. 
Bom, primeiramente, para quem não sonhava com isso, não idealizava, nem fazia mais planos para se casar, aqui estou eu, casadíssima. E o mais curioso, com um paquistanês! Nunca havia conhecido alguém daquelas bandas, do Oriente Médio e Ásia, nunca havia conhecido um muçulmano. Pois bem, uma cristã casada com um muçulmano. Nossa família, agora, faz parte de um contexto cosmopolita, onde não há definição de nada nem de ninguém, somos pequenas partes de um todo chamado Mundo (isso eu explico com detalhes depois...rs). Nos conhecemos no trabalho, mais especificamente num estabelecimento de alimentos do qual fui proprietária um dia. Foi super intrigante porque em cinco meses de relacionamento já estávamos subindo ao altar. Mas essa é uma historinha legal de ser contada, então vou deixar esse capítulo para outro dia. 
Como eu também não esperava, apesar de ainda querer muito, estou grávida de meu segundo filho, na verdade terceiro (e essa parte também fica para uma outra ocasião) e vai ser um menino, Noah. Estamos super felizes, empolgados, com a novidade. Para mim nem tanto, mas para o pai da criança e para o meu primogênito, Miguel, novidade total!! 

Bom, eu tenho muita coisa para falar, para repartir. Tentarei falar sobre tudo nos próximos dias, semanas, meses... Quero falar sobre política, sobre amores, traumas, felicidades, conquistas, desapontamentos, traições, sobre tudo um pouco. E por quê o título do post: "Como não ser uma boa filha"? Porque minha motivação principal para voltar a escrever foi o meu relacionamento conturbado com minha mãe, aparentemente sem solução até hoje, e como isso afeta o restante de todo o meu trajeto pela Terra nesta vida!

Espero que quem parou para ler se delicie e fique curioso com o que tem por vir, porque de fato vem muita coisa por aí!!
E como sempre, adoro finalizar minhas postagens com música ou com vídeos que me agradam ou me inspiram de alguma forma, hoje vamos de Adele, que adoro!!!  ;)


Por Helen de Sousa Waqas