quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Passado bate a porta...rs

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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Fechando ciclos


Agora que sou uma mulher madura eu posso escolher minhas aventuras, desventuras, porque sou mais experiente, então sei exatamente o que tem que ser feito. Certo? Claro que sim! Geralmente depende de mim quem entra ou sai da minha vida, por quem eu quero e devo sofrer ou não, de quem eu quero ou não sentir saudades. Tudo, a essa altura do campeonato, não é relativo, pois por saber por onde devo andar, minhas escolhas devem ser baseadas na razão de uma mulher de trinta anos. A idade! Eu me definiria hoje como a amante perfeita, a mãe, a esposa ideal, tudo acrescentado de uma vivacidade incomparável, impagável. Um estado que não me faz querer retroceder dois, cinco, dez anos... Definitivamente não! Sei onde estou e gosto estar onde estou. Não tenho pena de viver, não economizo sorrisos, afeto, atenção, música, dança, lágrimas... Pra mim tudo é muito simples e descomplicado, até mesmo um adeus. Nunca neguei que sou uma romântica assumida, perdida numa imensidão, que às vezes quer ser resgatada, às vezes quer ser encontrada, noutras somente aproveitar cada instante ali e que ninguém me tire de lugar nenhum. Às vezes minhas histórias não passam de cenas de novela mexicana barata... Admiro a genialidade com que se conseguem racionalizar o amor. Minha regra de vida é simples: viver, sentir! Estou sempre desafiando meus limites. Ainda não consigo compreender coisas do acaso. Quando gestos singelos de carinho diziam tanto e nunca foram nada, tais como as promessas não cumpridas, as despedidas que não existirão. Querer ter as pessoas longe, não, necessariamente, quer dizer que não as amamos, nem que não as queremos dentro de nossas vidas. Admiro a sinceridade, a honestidade nas atitudes e palavras, daqueles a quem tenho apego. Às vezes não quero partir, prefiro ficar parada, só olhando... E noutras vezes preciso correr, o mais rápido e para mais longe possível... Eu quase sempre faço o que quero e consigo sempre tudo o que desejo. E não há distância, tempo ruim, horas, dias, meses, que me impeçam de testemunhar o prazer satisfeito das minhas vontades. Não preciso usar a força, não preciso me atirar, na maior parte das vezes eu recuo, e quase sempre estou ali, me fiz presente de alguma forma. Não gosto de ter que passar por esta morte e renascimento, acontecendo simultaneamente, que é o fechamento dos ciclos... Inevitável, pois, quero sempre estar, continuar sentindo, muito, pouco, cada fração de segundo, porque eu sou isso, simplesmente todas as coisas que sinto e vivo!

Por Helen de Sousa_30set09