quarta-feira, 20 de julho de 2011

A Relevância do Amor

Hoje, ouvindo o noticiário, me deparei com um pai e um filho que foram agredidos por estarem abraçando-se publicamente, por terem sido confundidos com homossexuais.

Um filho que resolveu assassinar seus pais por não ter sido autorizada uma festa, que se realizaria em sua casa, cuja divulgação já havia sido feita nas redes sociais.

E deparei-me com a falta de amor em que esta nova era vive. Pessoas que se esqueceram de como é bom recostar a cabeça no colo da mãe, mesmo que não sejamos mais um bebê; Que se esqueceram de como é bom adormecer envolto pelos braços de quem se tem muito apreço; Como é bom oferecer um abraço, afeto, carinho sincero, um beijo de gratidão...

A humanidade não se recorda do que é o amor em sua plena essência, o que ele representa e como o conquistamos.

Ninguém mais sabe o que é ter amigos, compram-nos. Ninguém aprendeu a ser tolerante, agridem-se. Não se sabe mais respeitar a privacidade, a individualidade e singularidade alheia, invadem-se as vidas como se elas nada representassem.

Então ficam sempre as questões: Quando isso tudo vai mudar? Quando deixaremos de viver nesse terror? É preciso que só eu faça minha parte? É irrelevante que ao menos isso eu faça?

As coisas, o amor, deveriam ser tão simples como na visão de uma criança...


O amor verdadeiro se solidifica mesmo é na simplicidade da vida, na humildade e lealdade dos sentimentos puros, singelos.
Por Helen de Sousa