Tempo, tempo, tempo, imploro por tua morada.
Do sonho do grande amor restou a certeza de que nenhuma incerteza é vã.
Peço para ficar mais um pouco e segundos depois quero ir embora.
Respiro arte. Como música. Tomo dança.
Do teu abraço quero não mais largar.
A tua companhia não quero mais perder.
Daqueles que fazem tanto bem... quero um só.
Preciso ver o céu de Brasília, agora!
Movimentos precisos, meu corpo precisa.
Tão engrandecedor é o amor Divino.
Peco por não saber ser menos.
Está fora toda dor, que há anos não se abate sobre mim.
E se amanhã houvesse um julgamento final, morreria em paz hoje.
Estaria sempre ao lado do meu filho.
E se não fui uma boa filha, preciso ser, no mínimo, uma ótima mãe!
Não espero por ninguém, vou fazendo o meu.
Os dias vão acontecendo rapidamente...
Não há tempo para sofrer, pensar em perdas.
A ordem é continuar vivendo.
E agora sei que posso continuar de olhos fechados...
Confiando...
Porque o que era meu está aí, passo a passo...
Do tombo à subida.
Por Helen de Sousa_12jul09
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